segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

62% dos adolescentes portugueses protege dados pessoais

Um estudo realizado a partir do site da Microsoft, o portal MSN, revela que a maioria dos adolescentes portugueses (62%) é mais cuidadosa no bloqueio do acesso aos seus dados pessoais por parte de estranhos. O relatório do fabricante revela que quase um quarto (22%) dos adolescentes europeus continua a não utilizar definições de privacidade para restringir o acesso geral às suas informações pessoais. Perto de 27% apenas as usa ocasionalmente.
Os adolescentes espanhóis (45%) são os mais permissivos em termos de partilha das suas informações pessoais, enquanto que a maioria dos adolescentes portugueses e dinamarqueses (59%) é mais cuidadosa no bloqueio do acesso aos seus dados pessoais por parte de estranhos. Na Suíça e na Finlândia, 46% publicam regularmente fotografias pessoais online.
Os adolescentes na Finlândia são os mais respeitadores da Europa, na publicação de fotografias, sendo que 69% dos jovens adultos na região afirmam pedir autorização antes de o fazer. No entanto, um terço dos adolescentes irlandeses e espanhóis afirma fazê-lo sem confirmar previamente.
Globalmente, 38% dos adolescentes consideram que os jovens não respeitam a privacidade online uns dos outros. Entre os jovens portugueses, 43% afirma pedir autorização aos amigos antes de colocar as fotografias dos amigos online.O estudo revela ainda que mais adolescentes estão predispostos a pedir conselho aos pais quando recebem mensagens de estranhos. Este grupo já chega aos 40% enquanto em 2007 69% não procurava ajuda de adulto de confiança. Metade dos adolescentes portugueses (67%) utiliza a Internet sem qualquer supervisão por parte dos pais: participaram 2787 jovens portugueses, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos.Perto de 73% dos adolescentes portugueses afirma estar ciente do ‘perigo de estranhos’ na Internet e de como se proteger.
No entanto, o relatório considera longo o caminho a percorrer dado o número crescente de vítimas de ”bullying” online. Segundo dados da Microsoft, os adolescentes nos países nórdicos, em particular, estão a sofrer nas mãos de utilizadores mais perigosos na Internet. Metade dos inquiridos na Noruega foi vítima de “bullying” por um grupo ou indivíduo, tal como 45% na Dinamarca, quase um quinto (18%) sendo vítimas frequentes. Em sentido contrário, 90% dos adolescentes italianos e 87% dos jovens espanhóis e portugueses afirmam nunca ter sido vítima de problemas desta natureza online.
In Computerworld.com.pt

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