
Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida - Espinho - www.esmga.net - PROCIV - Projecto de Prevenção e Acompanhamento de Atitudes e Comportamentos
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Blogue do Projecto de Promoção e Educação para a Saúde

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Daniel Sampaio sobre indisciplina e violência escolar
Projecto ProCiv - Secção de Participação
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Escolas de risco vão escolher professores
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
QUE POLÍTICA PARA O PROBLEMA Nº1 DA EDUCAÇÃO NO PAÍS?
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Regras em crise
"Já não sei mais o que fazer... dou-lhe tudo! Ele tem computador, telemóvel topo de gama, televisão no quarto e leitor de MP3."A elevada frequência com que me tenho confrontado com afirmações semelhantes a esta, tem-me deixado verdadeiramente preocupada.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Fazer refeições em família estreita laços afetivos e melhora a auto-estima

Primeiro-Ministro e Ministra da Educação visitaram a Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida


Debate - "A Segurança nas Escolas: Boas Práticas"

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
AR: Parlamento aprova projectos do PS e do PCP sobre educação sexual nas escolas

tamanho da letra
O projecto do PS, que impõe uma carga horária mínima de 12 horas por ano lectivo dedicada à educação sexual no ensino básico e secundário, foi aprovado com os votos favoráveis do PSD, PCP e PEV e com a abstenção do CDS-PP e do BE.
O PSD deu liberdade de voto aos seus deputados e Mota Amaral, José Luís Arnaut e Zita Seabra optaram pela abstenção.
Os socialistas utilizaram o direito de fixar a agenda parlamentar para discutir o seu projecto de lei mas permitiram que diplomas do PCP e do BE fossem também votados.
O diploma do PCP, que segundo os comunistas serviu de "inspiração" ao projecto socialista, foi aprovado pelo PS, PCP, BE e PEV, com os votos contra do CDS-PP e a abstenção do PSD.
O projecto de lei do BE foi chumbado, com os votos contra do PSD e CDS-PP e a abstenção do PS.
Durante o debate do projecto de lei socialista, o deputado do PS Pedro Nuno Santos invocou que "níveis elevados de educação sexual estão associados a um envolvimento mais tardio em relações sexuais" e ao "uso mais frequente do preservativo".
"São estes resultados que nós queremos multiplicar", declarou o ex-líder da Juventude Socialista (JS).
Segundo o projecto de lei do PS, "no ensino básico a educação sexual integra-se no âmbito da educação para a saúde", enquanto no ensino secundário integra-se transversalmente nas "áreas curriculares disciplinares e não disciplinares".
"Cada turma tem um professor responsável pela educação para a saúde e educação sexual", estabelece o diploma.
PCP, BE e PEV defenderam que desde 1984 existe legislação sobre educação sexual nas escolas que os sucessivos governos, incluindo o actual, não aplicaram e questionaram se com a aprovação do diploma do PS não "ficará tudo na mesma".
Por outro lado, o deputado comunista Miguel Tiago alegou que o PS "foi buscar inspiração ao projecto de lei do PCP" para o seu diploma e considerou que este "implica reforço de meios humanos" nas escolas.
A deputada do BE Ana Drago perguntou ao PS se "está disponível ou não para providenciar aos jovens os meios contraceptivos", pergunta que ficou sem resposta.
O projecto de lei do PS prevê, contudo, que exista nas escolas dos 2º e 3º ciclos "um gabinete de informação e apoio no âmbito da educação para a saúde e educação sexual" aberto pelo menos três horas por semana que, no ensino secundário, "deve assegurar aos alunos a distribuição gratuita de métodos contraceptivos não sujeitos a prescrição médica".
O diploma obriga ainda as escolas a "dedicar um dia em cada ano lectivo à educação sexual, envolvendo a comunidade escolar em palestras, debates, formação ou outras actividades".
O deputado do PSD Fernando Antunes considerou que "o dia da educação sexual não faz sentido nenhum", alegando que "causará em muitas escolas dúvidas e divisões" e que "a sensibilidade e as questões éticas ligadas à sexualidade exigem moderação".
Por outro lado, Fernando Antunes defendeu "um reforço da autonomia das escolas" e da "participação dos pais e encarregados de educação" na definição dos conteúdos da educação sexual.
Por sua vez, o líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, afirmou que para o seu partido "a escola nunca pode em circunstância alguma substituir o ambiente familiar e a educação sexual não deve ser ideologicamente direccionada", princípios que quer ver assegurados na nova legislação.
"Há abertura do PS para na especialidade trabalharmos um texto o mais consensual possível", declarou, no final do debate, o deputado socialista Pedro Nuno Santos.
Anonimato encoraja ataques de cyberbullying na web
Figueira da Foz: Professora agredida a murro por mãe de aluna
"Foi uma agressão física sem arma. A senhora foi vista no centro de saúde e depois formalizou a queixa", disse à AGÊNCIA Lusa fonte da PSP da Figueira da Foz.
O caso aconteceu sexta-feira, durante uma reunião na escola sobre o rendimento escolar da aluna, entre a mãe da rapariga - já identificada pelas autoridades -- e a docente, ambas com cerca de 40 anos.
A fonte da PSP considerou estar-se perante uma "situação muito grave", dado o contexto em que a alegada agressão ocorreu.
"Nem sequer necessita de queixa, segundo o Código Penal. É um crime público, porque há uma relação directa entre a função da docente e a agressão", explicou.
O caso está entregue ao Ministério Público.
Por JLS. in Agência Lusa/Fim
Angola - Participação de jovens na vida pública é prioridade do governo
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Projecto PROCIV - Secção de Participação

Projecto PROCIV - Secção de Formação
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
USP treinará professores para detectar violência contra crianças
O nome do projeto é extenso, mas resume-se em prevenção e atendimento aos casos de bullying e violência contra crianças e adolescentes. O programa terá recursos de R$ 250 mil ao longo deste ano, oriundo do Escola que Protege (do MEC), tanto para bancar os cursos quanto aquisições de materiais paradidáticos aos professores e agentes educacionais, que passarão a ser "detetives" nas escolas. "O professor é um dos agentes privilegiados para reconhecer esse tipo de violência, pois tem contato diário com os alunos, observa seus comportamentos e tem condições de ver se as crianças têm alguma marca ou sinal de agressão", diz o psicólogo social Sergio Kodato, professor da FFCL e coordenador do Observatório de Violência e Práticas Exemplares, do Departamento de Psicologia da instituição.
Ao detectar atos violentos contra os alunos, no entanto, os professores precisam encaminhar os casos aos conselhos tutelares. Mas sem preparo, muitos podem não detectar isso ou não saber como agir. No curso, cada professor terá que participar de 40 horas presenciais e mais 20 horas de ensino à distância. Para Kodato, no entanto, só isso não basta. Os núcleos serão criados em dez cidades (Ribeirão Preto, Araraquara, Bebedouro, Serrana, Cajuru, Taquaritinga, Pontal, Barrinha, Sertãozinho e Cravinhos), onde existem integrantes do Observatório, e formarão uma rede de proteção e atendimento às crianças e adolescentes. Para isso, parcerias serão firmadas com secretarias municipais de educação da região. "Os municípios têm que dar suas contrapartidas", informa Kodato.
Com a rede de núcleos criada, o contato com os conselheiros tutelares será facilitado, segundo Kodato. "Será uma mudança de atitude e de estratégia nos municípios", emenda o psicólogo. A meta é que participem professores do ensino infantil até o médio.
Neste ano, as escolas estaduais de São Paulo estão recebendo manuais antibullying (prática de agressão física ou psicológica contra as pessoas) e os professores serão treinados para lidar com esse tipo de situação. Kodato considera a medida importante, pois poderá evitar que surjam adultos violentos, ou mesmo que os professores sejam vítimas de alunos.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Grande lançamento para a segurança das crianças na Internet
O novo software holandês permite aos pais e crianças a utilização da Internet em maior segurança no futuro. Graças ao aguardado programa Benzoy, lançado pela empresa holandesa Unicaresoft a violência, drogas, pornografia, jogos e lojas online são filtradas. Pais e crianças podem estipular tempos, duração e tipo de actividade na Internet. Assim, a empresa consegue um avanço na protecção das crianças na Internet.
Um estudo recente efectuado pelo instituto Qrius mostra que 20 por cento das crianças da escola primária encontram experiências de assédio na Internet como bullying, jogos e websites violentos e pornografia. Por outro lado, os pais pensam que apenas 35 por cento das crianças contam tais acontecimentos aos pais. A Comissão Europeia estando atenta a tais factos assinou um acordo com 17 empresas de media europeias para tomarem medidas para proteger as crianças na internet no passado dia Europeu para uma Internet Segura. "De facto, fornecemos a solução procurada," CEO G. Ghazarian da Unicaresoft.
De acordo com ele, muitos pais face à inexperiência com computadores necessitam de ajuda para a educação das suas crianças na utilização da Internet. "A nossa missão é encontrar a solução para os grupos vulneráveis na Internet e estamos focados nas crianças," disse.
O lançamento do Benzoy foi cancelado o ano passado devido ao processo judicial da Microsoft sobre o uso do nome MSNLOCK. Este caso obteve atracção mundial, tendo a Unicaresoft sido contactada por pais dos mais diversos locais do mundo para suportar o programa e voluntariando-se para o grupo de testes. Isto permitiu à Unicaresoft ajustar o programa aos seus desejos e necessidades. "Os contactos foram imensos e ajudaram-nos bastante. O Benzoy foi lançado apenas quando obtivemos a aprovação do grupo de testes."
O que torna o programa único é o filtro patenteado que utiliza a mesma técnica conhecida do Google. Fornece também uma "lista negra" e "lista branca" actualizada de endereços da Internet e torna os websites filtrados invisíveis às crianças.
Mais informação: http://www.unicaresoft.com
62% dos adolescentes portugueses protege dados pessoais
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Ciberbullying: quando a criança é o agressor
Há cerca de três anos, no Instituto Educacional Stagium, em Diadema (SP), uma aluna com autismo foi provocada de propósito por algumas colegas do 7º ano para que aparecesse "surtando" num vídeo. O vídeo, feito com uma câmera fotográfica (proibida na escola), foi publicado num blog dedicado a falar mal dela. Quando a direção da escola ficou sabendo, já tinha dado tempo de a classe inteira assistir ao vídeo na internet. A solução foi chamar os pais dos envolvidos para definir como os culpados seriam repreendidos. “A escola não poderia ficar isenta”, afirma a diretora, Sônia Costa Pereira. No fim, os alunos reconheceram o erro e se retrataram publicamente, usando o mesmo blog em que tinham publicado a ofensa. E ainda se engajaram, por sugestão da escola, em uma ação social no município, como medida socioeducativa.
César Munhoz, do Portal Educacional, afirma que novos meios de cometer assédio pela internet são descobertos a toda hora. Uma das modas é criar perfil falso no Orkut usando o nome e a foto de algum colega. Basta copiar a foto do perfil verdadeiro e colar num outro perfil, usando algumas informações verdadeiras para dar credibilidade, e fazer o diabo em nome dessa pessoa.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Mãe vai processar professor agredido
A encarregada de educação assegura saber que a violência perpetrada pelo seu irmão contra o professor de Inglês foi incorrecta, mas ressalva que isso será tratado no devido lugar. "Ele perdeu a cabeça e vai responder em Tribunal. O que eu não posso tolerar é que se diga tanta coisa do meu filho quando, imensas vezes, ele é que é alvo de agressões por parte de colegas. Segundo ele conta, algo que só a turma poderá ajudar a provar, é que o professor o empurrou. Ele contou ao tio, que tentou fazer queixa no Conselho Executivo, não conseguiu, ficou fora dele ", explica.
Sandra Pinho diz que o filho é hiperactivo e toma Atarax, mas não é mais problemático do que qualquer outra criança. "Partiu uma vez um vidro, que magoou uma colega e andou ao estalo com outro aluno, há muito tempo. Nunca recebi qualquer outra queixa por parte da escola", explica, referindo que quer provas de todos os "avisos" alegadamente feitos pela instituição, incluindo a caderneta, onde estão registados todos os incidentes.
"Vou pedir essas provas também à DREN", rematou. A progenitora do aluno de 12 anos diz ainda que o filho tem sido vítima dos colegas e assegura que a PSP tem conhecimento formal dessas agressões.
O presidente do Conselho Executivo, Jorge Amado, estranha as acusações, desmente categoricamente o "empurrão" e pergunta porque é que Sandra nunca participou das agressões a ninguém da escola. Nem ela nem o próprio aluno.
"Os seguranças da escola, antigos polícias, tomam conta de todas as brigas. Algumas resultam em processos disciplinares; outras são arquivadas por não terem gravidade. Não há qualquer registo no sentido de o aluno ser vítima de violência", sublinha.
A EB 2,3 Francisco Sanches teve 112 ocorrências do género este ano, mas nenhuma reporta à criança em causa, segundo está a ser apurado no âmbito do processo de averiguações interno. "Ainda assim, se há queixas na PSP, elas serão tidas em conta nos meios próprios", continua.
Jorge Amado refere, no entanto, que, pela informação recolhida, "ele é que é o agressor". "A família é complicada. Há até um processo disciplinar em que a criança foi considerada culpada", considera, contrariando a versão de Sandra Pinho que diz que o filho "não é malcriado nem violento", apenas "irrequieto".
Fotografias das obras de remodelação da Escola
Perspectiva interior do Bloco A1.
O futuro Bloco A4 - Bloco Tecnológico...
... e o edifício onde se situará a sala de convívio dos alunos, o auditório, a cantina e o bufete!
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Governo Sub18 - 7ª Eleição Distrital: Em Aveiro mandam as mulheres!

Com uma equipa muito equilibrada, onde todas as ministras participaram no debate, defendendo o seu ministério e revelando um óptimo estudo de cada pasta, as meninas da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida persuadiram os seus oponentes.
Todas escolas estaduais terão manual contra bullying

(Envolverde/Secretaria da Educação do Estado de São Paulo)
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Governo Sub18 - Equipa da ESMGA vence fase Distrital

Criança vê...criança faz...
Comissão Europeia lança campanha contra cyberbullying
A iniciativa consiste na difusão de um videoclip de 30 segundos, criado especificamente para esta campanha, que será transmitido nas cadeias de televisão de toda a Europa, públicas e privadas. O arranque da difusão está marcado para hoje e decorrerá ao longo de todo o ano. Paralelamente, o mesmo vídeo, que tem como mensagem principal "Block bullying online! Keep it fun, keep control", será transmitido no Festival de Cinema de Berlim até ao dia 15 deste mês.
A versão mais longa do vídeo - que pode ser visto neste artigo -, onde a personagem principal é uma jovem vítima de cyberbullying que luta contra a pressão, será colocada em redes sociais e sites frequentemente utilizados pelos mais jovens, como é o caso do YouTube, MySpace, Dailymotion e Habbo Hotel.
Segundo a CE, mais de metade dos jovens polacos e 34 por cento dos adolescentes britânicos e alemães já foram vítimas de pressão psicológica através de sites ou de mensagens de telemóvel. É com base em dados como estes que Bruxelas pega agora numa nova estratégia de combate contra as agressões silenciosas causadas pelo cyberbullying.
Actualmente, mais de 55 por cento da população europeia com acesso à Internet visita sites de cariz social, o que perfaz um total de 41,7 milhões de utilizadores. Dentro de quatro anos estima-se que o número ascenda aos 107,4 milhões.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Pais e docentes estão entregues a si próprios - Dia Europeu da Internet Segura assinalado esta terça-feira com muitas palestras e poucas medidas

O Dia Europeu da Internet Segura é assinalado esta terça-feira com uma série de iniciativas de consciencialização e sensibilização sobre a problemática da segurança na Internet, mas, além destas acções, Portugal não tem uma estratégia no domínio da segurança das tecnologias de informação e comunicação. Os pais limitam-se a pagar as contas da Internet ao fim do mês e nas escolas é dada pouca atenção ao tema.
Apesar da União Europeia ter vindo a aumentar as verbas destinadas à promoção da segurança online das crianças e jovens (passou de 45 milhões, em 2004, para 55 milhões, até 2013), "as famílias e as escolas estão entregues a si próprias. Não existem quaisquer orientações do Ministério de Educação ao nível de procedimentos nem de tecnologias. A formação de professores neste âmbito é diminuta. A ignorância gera o medo e este empurra para as proibições", sublinha Tito Morais, fundador do site MiudosSegurosNa.Net. (Ver link na coluna à direita nos sites úteis - Tito de Morais)
E também não há ajudas da União Europeia que nos valha. Portugal tem sido tradicionalmente dos países que tem participado com menos projectos nestes domínios. "Ao todo, terá beneficiado de pouco mais de 500 mil euros desde 1999. Os valores que se investem neste domínio são irrisórios", alerta o especialista.
A política do Estado quanto a questões de segurança infantil na Internet está à mostra na Web. A Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, do Ministério da Educação, tem um site (http://seguranet.pt), dirigido a toda a população, onde promove a utilização segura da Internet. Além de conselhos de instalação de filtros e programas de segurança infantil, a grande maioria dos conteúdos são de carácter informativo. E é nesta mesma linha que se assinala hoje o Dia da Internet Segura. Além de videoconferências, as escolas foram desafiadas a desenvolver actividades centradas nos alunos e encarregados de educação. Um pequeno passo para a alfabetização digital.
Bullying nas escolas - Alunos tímidos e “diferentes” são os que mais sofrem
As razões que motivam crianças e adolescentes a praticar bullying, que vai desde os maus tratos físicos aos insultos e que se caracteriza por ser persistentemente direccionado para a mesma pessoa., são várias. De acordo com o pedopsiquiatra João Hipólito, “uma das razões poderá ser a ausência de valores de respeito pelo outro, sobretudo, o mais fraco ou desprotegido”, ou simplesmente a “obtenção, por vias "fáceis" de acesso, quer a bens valorizados nessa sub-cultura, quer a "reconhecimento" nas "hierarquias informais"”, clarifica.
Os alunos mais fracos, mais tímidos, mais isolados, "mais diferentes", são, segundo o especialista, professor catedrático da Universidade Autónoma de Lisboa, normalmente, aqueles que mais sofrem de violência escolar. Enquanto que, os agressores são frequentemente aqueles “com dificuldades pessoais em respeitar limites e regras, eles mesmos ex-vítimas ou vítimas de abusos e violência noutros contextos, frequentemente carenciados ao nível afectivo, educativo e social, frequentemente ainda com baixos níveis de auto-estima”, refere.
As vítimas do bullying desenvolvem “um clima de ansiedade e medo, o desejo de evitar as situações, fugindo a elas, a submissão e a baixa da auto-estima”.
Embora, segundo dados da UNESCO, 25 a 50 por cento dos alunos portugueses sofram este fenómeno na pele, são poucas as medidas que algumas instituições tomam em relação ao problema. Para que a esse tipo de violência diminua é necessária uma actuação mais forte da escola, com regras específicas para casos de bullying.
O problema é que, muitas vezes, existe uma espécie de “pacto de silêncio”, no qual os agressores não confessam e as vítimas não se queixam. Algo que, para o psicoterapeuta é compreensível, se o "queixar-se" significar aumento da agressão. A melhor forma de contornar esta tendência é, através de “um bom e seguro relacionamento com "professores de referência" (mediadores) assim como a existência de linhas anónimas de apoio”, transmite o especialista.
Mas, os pais também têm um papel fundamental, “pela qualidade de relação que têm com os filhos devem poder ter acesso a esse tipo de informação imediatamente quando a situação começa, para pôr em acção medidas de protecção dos filhos”, explica João Hipólito. “Uma criança, que parece começar a desmotivar-se para o trabalho, a parecer mais triste, desmotivada para ir à escola ou para sair”. São estes os sinais de alerta aos quais a família deve estar atenta.
Há, no entanto, quem ainda veja estas acções como “coisas de miúdos, próprias da idade”, o que é preocupante. Para o docente da UAL, esta é apenas uma “resolução aparente”, é a política do “assobia e disfarça”. Isto acontece porque, “por vezes a noção que dar muita visibilidade a certos comportamentos inaceitáveis pode ser uma maneira, infelizmente, de os promover”, esclarece.
Na opinião de João Hipólito, embora as regras mais rígidas contra o bullying; a vídeo vigilância na escola e a polícia nos portões, poderem ser vistas como “medidas para remediar, ou reduzir o risco existente”, a melhor maneira, é “desenvolver medidas preventivas”. Estas medidas passam pela “formação de discentes, docentes, colaboradores da instituição e pais ou encarregados de educação, quer nesta problemática específica, quer na construção de "comunidades de aprendizagem" mais solidárias, partilhando valores de respeito, cooperação e aceitação das diferenças”, revela.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Exercício de Evacuação
domingo, 8 de fevereiro de 2009
PROCIV - Balanço das actividades realizadas no 1º Período
Assim, foram apresentados os seguintes dados:

Ao longo do 1º periodo, deram entrada 50 participações / ocorrências discplinares, menos duas do que em igual período no ano lectivo de 2007/2008.

-A Secção de Divulgação produziu um cartaz relativo ao blogue. Este cartaz foi afixado em todas as salas da escola. Foi igualmente feita a actualização periódica do blogue que foi visitado em 694 momentos.
-A Secção da Formação dinamizou duas sessões de trabalho com Encarregados de Educação do 8º ano e do 10º ano dos Cursos Profissionais.
-O Gabinete de Gestão, Mediação e Resolução de Conflitos recebeu um total de 10 alunos. Instruiu igualmente 3 processos disciplinares e um processo de averiguações.
-A Secção da Participação de Alunos promoveu a realização de 3 Assembleias de Delegados do Ensino Secundário.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
PROCIV - Descrição / Apresentação do Projecto
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Coluna De bem com a Vida: Boletim turbinado – Volta às aulas
Qual o segredo para que um estudante melhore seu rendimento escolar? O drama da nota vermelha numa matéria ou o fiasco generalizado, daqueles de fazer o aluno esconder o boletim dos pais, podem ter várias explicações. A mais comum – faltou estudar mais – é relativamente simples de reverter. Basta um pouco mais de seriedade e dedicação para que os resultados apareçam. A questão é mais complexa quando o aluno passa horas sobre os livros e, mesmo assim, não consegue melhorar suas notas. Uma dica sugerida pelos que já deram a volta por cima é reavaliar o método de estudo.
Foi-se o tempo em que os jovens encaravam os estudos com desinteresse, como se fossem apenas mais uma imposição dos pais. Levantamento com 2 098 adolescentes de sete capitais indicou que, para 95% dos entrevistados, estudar é a coisa mais importante da vida deles. A pesquisa mostrou ainda que a maioria é crítica em relação à qualidade de ensino, o que demonstra a determinação da nova geração de estudantes. Mesmo assim, há várias armadilhas no caminho da formação escolar – como as notas baixas.
Elas costumam surgir com maior freqüência na puberdade, quando o jovem passa por modificações significativas, como a transformação do corpo, o aumento do interesse pelo sexo oposto e a construção da identidade. O adolescente não entende por que tem de estudar tanto se existem coisas mais interessantes a sua volta. A participação dos pais pode ser decisiva nesse momento crucial do jovem. Cabe a eles manter um ambiente em casa que valorize o conhecimento e permita ao estudante estabelecer ligação entre os conteúdos aprendidos na escola e o mundo real. Tudo isso ajuda a despertar a curiosidade e o prazer de aprender. O bom desempenho dos alunos depende mais de motivação que de sua capacidade intelectual ou da qualidade da escola. Ou seja, basta um empurrão e que empurrão!
Dez dicas para melhorar nos estudos
1. Participe da aula, preste atenção, tome nota e não tenha vergonha de fazer perguntas.
2. Monte um plano de estudo, prevendo o que vai estudar ao longo da semana.
3. Faça as lições de casa no dia e deixe um tempo para revisar o que aprendeu na aula.
4. Estude no horário em que está mais atento e disposto. Não deixe para as horas em que tem sono ou está cansado.
5. Descubra qual técnica de memorização funciona para você: falar em voz alta, fazer resumos, montar esquemas, exercícios, dramatização ou estudar em grupo.
6. Procure outras referências sobre o assunto que está aprendendo para ampliar seus conhecimentos, como livros, revistas e filmes.
7. Aproxime-se de um professor, pesquisador ou profissional que domine o assunto de seu interesse.
8. Tenha o hábito de refazer os exercícios que errou nas provas e entenda por que errou.
9. Prepare na véspera a mochila da escola. Verifique os cadernos e livros de que vai precisar e se todas as lições estão feitas.
10. Reconheça seus pontos fortes e fracos, as áreas em que tem mais habilidade.
Como os pais podem ajudar
Envolvendo-se na vida escolar do filho. Pergunte o que ele aprendeu e como isso pode ser importante na vida dele.
• Dê o exemplo. Leia livros, jornais, ouça música, veja filmes e espetáculos de qualidade.
• Mostre a seu filho que ele é capaz de solucionar problemas, em lugar de resolver por ele.
• Não pressione. Pai fiscal não funciona.
• Fique atento às datas de provas. Leve-as em conta na hora de programar viagens e atividades familiares.
• Seja tolerante com erros. Tente fazer com que seu filho aprenda com eles.
• Tire proveito do vínculo de seu filho com os amigos. Convide-os para assistir a um filme ou a um show que possa ser relacionado aos assuntos escolares.
• Antes de recorrer a aulas de reforço escolar, veja se o jovem é capaz de superar a deficiência sozinho.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Violência nas escolas retratada em ‘Bullying’
O espectáculo aborda a problemática da violência no meio escolar, a partir de diversas situações enquadradas por um jogo dramático desenvolvido numa vertente interactiva, que permite aos alunos assumirem diferentes papéis: professor, pai, auxiliar de acção educativa ou membro da Comissão Executiva da escola.
A agressão física e verbal, a indisciplina no espaço escolar, inclusive na sala de aula, são situações com as quais os alunos são confrontados durante a sessão.
‘Bullying’ resulta de uma criação colectiva de Paulo Moreira, Glória Fernandes e Luís Miranda, com encenação de Paulo Moreira, e tem a participação dos actores Elisabete Martins, Mário Spencer, Pedro Mendes e Tânia Silva.
O projecto é desenvolvido através de um protocolo de cooperação cultural que a ACTA celebra anualmente com várias autarquias e a Direcção Regional de Educação do Algarve e estão, até 25 de Março, agendadas sessões em diversas escolas dos municípios de Faro, Vila Real de Santo António, Lagoa, Loulé, Portimão, de novo Tavira, Olhão e Albufeira.
Armando Alves (in Correio da Manhã)